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Maia diz que denúncia contra Temer será votada até 23 de outubro

A tramitação da contra o presidente Michel Temer será feita em conjunto com relação aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência), conforme decidido pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ)

Por Breno Pires e Rafael Moraes Moura
Atualização:

Presidente da Câmara, Rodrigo Maia. FOTO:DIDA SAMPAIO/ESTADÃO Foto: Estadão

BRASÍLIA - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, afirmou nesta quinta-feira, 28, que a votação no plenário da denúncia contra o presidente Michel Temer acontecerá até o dia 23 de outubro.

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"Até o dia 22, 23, ela vai estar votada, com certeza", afirmou Rodrigo Maia a jornalistas na saída de uma reunião que teve com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia.

A tramitação da contra o presidente Michel Temer será feita em conjunto com relação aos ministros Eliseu Padilha (Casa Civil) e Moreira Franco (Secretaria Geral da Presidência), conforme decidido pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ)

Temer, Padilha e Moreira Franco são alguns dos denunciados por participarem de organização criminosa composta que inclui outros peemedebistas que já foram deputados federais, Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves, Geddel Vieira Lima e Rodrigo Rocha Loures. Temer foi acusado, também, de obstrução de justiça. A Procuradoria-Geral da República afirma que ele incentivou o empresário Joesley Batista, do Grupo J&F, a pagar para calar o doleiro Lúcio Funaro -- que, posteriormente, fez delação e admitiu operar propinas para o grupo do PMDB da Câmara.

Também nesta quinta-feira, o presidente da CCJ, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG), admitiu que a votação da denúncia na comissão pode ocorrer após o feriado de 12 de outubro. "Isso vai depender muito da defesa apresentada. Esse tempo é variável. Acredito que logo após o feriado podemos encerrar essa questão na CCJ", afirmou.

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Pacheco também deixou em aberto a possibilidade de indicar ainda nesta quinta-feira, 28, o relator do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). O peemedebista revelou que fez apenas sondagens e negou convites formais até o momento. Ele admitiu dificuldades em escolher o relator. "As dificuldades atuais são especialmente em relação à posição dos partidos que não desejam a indicação de seus quadros, mas tenho abstraído essa questão", declarou.

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