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Leia a nova denúncia da Acrônimo contra 'Manga', ou Fernando Pimentel

Em 18 páginas, Ministério Público Federal acusa governador de Minas de corrupção passiva por suposta facilitação de financiamentos do BNDES para obras da Odebrecht

Por Fabio Fabrini e de Brasília
Atualização:
 Foto: Estadão

O vice-procurador-geral da República José Bonifácio Andrada apresentou nesta semana a segunda denúncia contra o governador de Minas Fernando Pimentel (PT) na Operação Acrônimo. Nesta acusação, de 18 páginas, a Procuradoria-Geral da República acusa o petista de ter atuado para facilitar a liberação de financiamentos do BNDES para obras da Odebrecht na Argentina e em Moçambique quando era ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. Em troca do apoio, a empreiteira teria oferecido propinas da ordem de R$ 15 milhões ao então ministro.

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'Manga' e 'alface' eram senhas para propina a Pimentel, segundo a nova acusação.

Em nota, o advogado de Pimentel, Eugênio Pacelli, disse que a denúncia é ainda "mais frágil" que a anterior, por ter como base "exclusivamente" o depoimento de um colaborador, no caso Bené, "não se apoiando em nenhum meio de prova admitido pela Justiça". A assessoria de imprensa da Odebrecht informou que nem a empresa nem a defesa do empresário iriam comentar o caso.

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