O ex-senador Gim Argello (PTB-DF) foi preso nesta terça-feira, 12, na Operação Vitória de Pirro, 28ª fase da Lava Jato. A pedido do Ministério Público Federal, o juiz federal Sérgio Moro determinou a custódia preventiva do ex-parlamentar.
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A ÍNTEGRA DA DECISÃO DE SÉRGIO MOROEndereços do ex-parlamentar foram revistados. Dois assessores que trabalharam com ele também são alvo da operação.
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Na Vitória de Pirro, cem policiais federais estão cumprindo 21 ordens judiciais, sendo 14 mandados de busca e apreensão, 1 mandado de prisão preventiva, 2 mandados de prisão temporária e 4 mandados de condução coercitiva. As medidas estão sendo cumpridas nos municípios de São Paulo, Rio de Janeiro, Taguatinga e Brasília.
O nome da operação remete a expressão histórica que representa uma vitória obtida mediante alto custo, popularmente adotada para vitórias consideradas inúteis.
"Em que pese a atuação criminosa dos investigados no sentido de impedir o sucesso da apuração dos fatos na CPI/Senado e CPMI/Congresso Nacional, tal fato se mostrou inútil frente aos resultados das investigações realizadas no âmbito da denominada Operação Lava Jato", afirmou a PF em nota.
COM A PALAVRA, A DEFESA DE GIM ARGELLO
O criminalista Marcelo Bessa, defensor do ex-senador Gim Argello, disse que não poderia se manifestar porque está estudando as informações que constam dos autos da Operação Vitória de Pirro.