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Lava Jato quer ouvir na Suíça operador de propinas da Odebrecht

Bernardo Freiburghaus, denunciado pela Procuradoria com Marcelo Odebrecht por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, fugiu para o País europeu

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Por Julia Affonso , Mateus Coutinho , Ricardo Brandt e e Fausto Macedo
Atualização:

Registro de Freiburghaus na Interpol. Foto: Reprodução

O Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional da Secretaria Nacional de Justiça, do Ministério da Justiça, mandou citar por Carta Rogatória o lobista Bernardo Freiburghaus, apontado como operador de propinas da Odebrecht, na Operação Lava Jato.

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Documento

CARTA ROGATÓRIA

O documento de Nº 700001496653 é destinado à Autoridade Judiciária Central da Suíça, país onde Freiburghaus mora, e intima o operador a apresentar defesa escrita em ação penal que responde na Justiça Federal do Paraná.

"Assunto: Requerimento de assistência judiciária em matéria penal para a citação do réu residente na Suíça para tomar ciência da acusação que pesa contra o mesmo nos autos da ação penal, assim como sua intimação para apresentar defesa escrita no prazo de 30 dias", informa a Carta Rogatória.

Bernardo Freiburghaus foi denunciado pelo Ministério Público Federal com executivos da Odebrecht Marcelo Odebrecht, Márcio Faria, Rogério Araújo e outros investigados por corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

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Segundo a força-tarefa, entre 2004 e 2014, Marcelo Odebrecht, Márcio Faria, Rogério Araújo, César Rocha, Alexandrino Alencar e Paulo Boghossian, 'na condição de gestores e agentes de empresas integrantes do Grupo Odebrecht, juntamente com administradores das demais empreiteiras cartelizadas, e com o operador financeiro Bernardo Freiburhaus, praticaram o delito de corrupção ativa, previsto no artigo 333, caput e parágrafo único, do Código Penal, pois ofereceram e prometeram vantagens indevidas a empregados públicos da Petrobrás'.

Freiburghaus é ligado à empresa Diagonal Investimentos, com sede do Rio.

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