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Juízes federais acusam governo de fragilizar magistratura

Em nota, entidade da classe afirma que Executivo “suprimiu recursos” do Judiciário

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Por Fausto Macedo
Atualização:

Os juízes federais estão indignados com o governo Dilma Rousseff (PT). Eles alegam que o Palácio do Planalto "suprimiu recursos" do Judiciário "no momento do envio do projeto de lei orçamentária ao Congresso". Os magistrados, que atuam exclusivamente em ações de interesse da União, avaliam que "na prática, o Poder Executivo Federal pretende interditar a discussão dos projetos de lei de interesse da categoria". "Infelizmente, nos últimos anos, estamos assistindo à interdição dos canais institucionais de diálogo e de negociação, bem como à sistemática adoção de práticas que enfraquecem a independência do Poder Judiciário", protesta o presidente da Associação dos Juízes Federais de São Paulo e do Mato Grosso do Sul (Ajufesp), Paulo Cezar Neves Junior.

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Em nota oficial, a entidade de classe dos juízes federais em São Paulo e Mato Grosso do Sul sustenta que o governo "reincidiu no comportamento praticado em 2012 e censurado pelo Supremo Tribunal Federal no mandado de segurança 31.627".

"A infeliz intransigência do Poder Executivo está fragilizando a magistratura, tanto que o próprio Conselho Nacional de Justiça (CNJ) já externou preocupação com a crescente evasão de magistrados para outras carreiras jurídicas, uma inversão da dinâmica até então existente", adverte Paulo Cezar Neves Junior.

O presidente da entidade de classe faz um alerta. "Os magistrados federais estão em estado de alerta e não aceitarão passivamente a quebra de harmonia e o desrespeito à independência entre Poderes."

LEIA A INTEGRA DA NOTA PÚBLICA DA ASSOCIAÇÃO DOS JUÍZES FEDERAIS DE SÃO PAULO E DO MATO GROSSO DO SUL

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 Foto: Estadão

 

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