Ao autorizar novas buscas e conduções coercitivas na 11ª fase da Operação Acrônimo, deflagrada nesta quinta-feira, 27, o juiz federal substituto da 10ª Vara Federal do DF, Ricardo Augusto Soares Leite, apontou que "há indícios"de que o empresário Benedito Rodrigues Oliveira Neto, o Bené, apontado como operador do governador de Minas Fernando Pimentel (PT) também teria lavado dinheiro em contratos com os ministérios da Saúde e das Cidades.
Os negócios com o governo foram intermediados por Bené junto ao ex-assessor Marcier Trombiere, que chefiou a comunicação das duas pastas. Bené, contudo, omitiu detalhes da participação de Marcier em seu acordo de delação premiada e, por isso, poderá perder benefícios pactuados com investigadores da Operação Acrônimo. Ambos foram levados para depor nesta quinta.