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Juiz prorroga mais uma vez permanência de Funaro na PF

O pedido para permanência foi feito pelo procurador Anselmo Cordeiro Lopes e tem como finalidade permitir que Funaro preste esclarecimentos no âmbito das operações Sépsis e Cui Bonno? e produza sua proposta de colaboração premiada

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Por Fausto Macedo e Fabio Serapião
Atualização:

Lúcio Funaro. FOTO: ANDRE DUSEK/ESTADÃO Foto: Estadão

O juiz Vallisney de Souza Oliveira deferiu pedido do Ministério Público Federal (MPF) e autorizou a permanência do corretor Lúcio Bolonha Funaro até o próximo dia 11 de agosto na carceragem da Superintendência da Polícia Federal, em Brasília. A previsão, antes da nova prorrogação, era que Funaro deixasse a PF nesta sexta-feira, 28.

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Preso na operação Sépsis, em julho de 2016, Funaro foi transferido para a PF, antes estava detido no Complexo da Papuda, para poder preparar os anexos da proposta de delação que negocia com a Procuradoria-geral da República e prestar depoimento no âmbito da operação Cui Bonno?.

No pedido para prorrogação da permanência de Funaro na PF, mais uma vez, o MPF apontou a necessidade de "se colher novos esclarecimentos a respeito de fatos decorrentes das operações conduzidas por este Ministério Público (Operações Sépsis e Cui Bano)."

 Foto: Estadão

Além do depoimentos às operações, Funaro também negocia um acordo de colaboração premiada com a PGR. O Estado apurou que entre os principais alvos da delação de Funaro estão os integrantes do grupo político do PMDB da Câmara dos Deputados.  São citados o presidente Michel Temer, os ex-ministros Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves, além do ex-deputado Eduardo Cunha, todos do PMDB. Outro alvo será o ministro Moreira Franco (Secretaria-Geral). Além dos políticos, empresários como Joesley Batista e João Queiroz, da Hypermarcas, terão seus nomes abarcados nos anexos.

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