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Alvo da Turbulência ostentava riqueza nas redes sociais

Arthur Roberto Lapa Rosal, o Tuta Rosal, aparece em relatório da Polícia Federal ao lado de carrões, lancha de luxo, cavalos de raça e caminhões equipados para provas de Vaquejada, modalidade que é febre no Nordeste

Por Fabio Serapião
Atualização:
 Foto: Estadão

Investigado na operação Turbulência por conta de transações milionárias com empresas de fachada envolvidas na compra do jatinho Cessna Citation, prefixo PR-AFA, que caiu com o então candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), em Santos, o empresário Arthur Roberto Lapa Rosal, o Tuta Rosal, teve sua vida devassada pela Polícia Federal.

Relatório de Informação Nº 209/2016, anexado ao inquérito da turbulência, revela que enquanto recebia ao menos R$ 2,8 milhões das empresas investigadas, o empresário, segundo a PF, postava "fotos ostentando riqueza, ao lado de carros importados, cavalos de raça e um caminhão equipados para participar de vaquejadas".

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

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Após elencar uma série de fotos do investigado ao lado de carros importados e na prática da Vaquejada, modalidade praticada em animais da raça Quarto de Milha que é uma febre no Nordeste, os agentes federais Irineu Alves da Silva Filho, José Vinicius Menezes e João Araújo de Barros Neto também relacionaram imagens de uma lancha publicadas na página de Rosal no Facebook.

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"Chamou-nos a atenção a publicação na sua página social do Facebook da foto da lancha de nome "Sedução", registro nº 2210149134", explica o relatório. A lancha, segundo a PF, está em nome de um dos líderes do esquema investigado na Turbulência, Eduardo freire Bezerra Leite, conhecido como Eduardo Ventola.

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Também anexado aos autos, um relatório do Controle de Atividades Financeiras, o COAF, apontou quinze "operações suspeitas" envolvendo contas e empresas de Tuta Rosal. Entre elas, uma de R$ 350 mil e outra de R$ 150 mil são relacionadas à depósitos da empresa Câmara & Vasconcelos que, segundo a PF, recebeu valores da construtora OAS e, também, realizou transações com empresas envolvidas na compra do avião que caiu com o então candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB). O Blog tentou contato nos três telefones elencados no relatório da Polícia Federal como sendo de Tuta Rosal, mas não conseguiu encontrar o empresário.

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