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Índios expulsos da Aldeia Maracanã vão à PF comemorar prisão de Cabral

'Esperamos por isso há três anos, chegou o grande dia', disse o historiador Micael Baré, de uma etnia originária da região amazônica

Por Roberta Pennafort e do Rio
Atualização:
 Foto: Estadão

A prisão do ex-governador Sérgio Cabral (PMDB) vem atraindo curiosos desde cedo à sede da Polícia Federal, no centro do Rio. No momento, são cerca de 50 pessoas observando a movimentação de policiais e jornalistas. Elas aplaudem a prisão, e culpam Cabral pela crise no Estado. "Cabral ladrão!", "Vai pra Bangu!", gritam.

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Mais cedo, chegou um grupo de indígenas da Aldeia Maracanã, retirados do local pelas obras de reforma do estádio do Maracanã - uma das fontes de propina pagas por empreiteiras a Cabral. Eles trouxeram maracás (chocalhos), cantam e dançam. "Viemos comemorar, nos regozijamos dessa prisão. Esperamos por isso há três anos. Chegou o grande dia", disse o historiador Micael Baré, de uma etnia originária da região amazônica.

"A gente sabia que tinha corrupção ali. Fomos os primeiros afetados. Ouvi no rádio que ele estava preso e vim. Ele foi nosso algoz. Fizemos um ritual da purificação, que pune quem nos fez mal, e está caindo um a um: (o empresário) Eike Batista, a (ex-presidente) Dilma (Rousseff), agora o Cabral".

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