O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Gilmar Mendes, mandou soltar o presidente do PR, Antonio Carlos Rodrigues. Ministro acolheu habeas corpus seguindo os mesmos fundamentos adotados por Dias Toffoli, no Supremo Tribunal Federal, para soltar Fabiano Rosas, genro de Rodrigues.
O ex-senador e ex-ministro dos Transportes (Governo Dilma - 2012/2014), entregou-se à Polícia Federal, em Brasília, no dia 28 de novembro, depois de uma semana foragido.
Ele e o seu genro são alvos da Operação Caixa D'Água, investigação sobre propina de R$ 3 milhões da JBS para a campanha do ex-governador do Rio Anthony Garotinho (PR).
COM A PALAVRA, DANIEL BIALSKI, QUE DEFENDE ANTONIO CARLOS E FABIANO
"A operação Caixa D'água envolveu doações ao governador Anthony Garotinho. A partir da decisão inicial, o TSE estendeu os efeitos iniciais da decisão deferida pelo STF para Fabiano, para o ex-ministro e Presidente do PR e outro coacusado. As decisões declararam que a decisão inicial possuía motivação inidônea e nada indicava que seriam uma ameaça à ordem pública e instrução. Agora eles responderão em liberdade mediante condições", explica Bialski.
Correções
Inicialmente, a reportagem informou que Dias Toffoli era responsável pela decisão de soltar Antonio Carlos Rodrigues. No entanto, a decisão foi do ministro Gilmar Mendes. Toffoli soltou, na verdade, Fabiano Rosas, genro de Rodrigues.
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