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Ex-diretor da Dersa se recusa a fornecer senha de tablet

Aparelho foi apreendido durante cumprimento de mandado de busca na residência de Paulo Vieira de Souza, antigo aliado do PSDB preso nesta sexta-feira, 6, em São Paulo

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Foto do author Luiz Vassallo
Por Luiz Vassallo e Luiz Fernando Teixeira
Atualização:

Segundo relatório dos agentes, Vieira de Souza não revelou a senha do aparelho. "O detentor recusou-se a fornecer a senha", anotaram os policiais.

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Vieira de Souza também teve bloqueados R$ 113 milhões em quatro contas na Suíça pela juíza federal Maria Isabel do Prado. "Constam das informações que em 7 de junho de 2016 as quatro contas bancárias atingiam o saldo conjunto de cerca de 35 milhões de francos suíços, equivalente a 113 milhões de reais, convertidos na cotação atual", diz o despacho da magistrada.

Documento

Denuncia-DERSA

A PF levou Vieira de Souza para o Cadeião de Pinheiros, na zona Oeste da capital, depois de ele ser submetido a exames no Instituto Médico Legal. Emblemático personagem ligado ao PSDB, do qual teria sido arrecadador, Vieira de Souza tem ligações próximas com políticos importantes do partido.

A força-tarefa da Operação Lava Jato em São Paulo acusa o ex-diretor de Engenharia da Dersa e, ainda, José Geraldo Casas Vilela e outras três pessoas por desvios de R$ 7,7 milhões nas obras do trecho sul do Rodoanel, o prolongamento da avenida Jacu Pêssego e a Nova Marginal Tietê, na região metropolitana de São Paulo. COM A PALAVRA, A DEFESA DE PAULO VIEIRA DE SOUZA

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"A defesa do engenheiro Paulo Vieira de Souza, representada pelos advogados Daniel Bialski e José Roberto Santoro, informou que a prisão do ex-diretor de Engenharia do Dersa - nos governos Geraldo Alckmin e José Serra - 'não tem qualquer relação com a Lava Jato'."

"A prisão foi decretada no âmbito de processo sobre supostas irregularidades ocorridas em desapropriações para construção do Rodoanel Sul."

No entendimento da defesa, 'trata-se de uma medida arbitária, sem fundamentos legais, além de desnecessária diante do perfil e da rotina do investigado, sempre à disposição da Justiça'.

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