O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, afirmou durante o Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, da Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo, que até o dia 17 de setembro, quando termina seu mandato, a "caneta está em suas mãos" e por isso manterá o ritmo das investigações da Lava Jato.
De acordo com Janot, "enquanto houver bambu lá vai flecha" sobre possíveis denúncias e investigações contra agentes públicos com foro privilegiado.
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Responsável pela denúncia contra o presidente da República Michel Temer por corrupção passiva, o PGR explicou que as apurações sobre obstrução de Justiça e organização criminosa continuam.
"Essas investigações tem vida própria. Elas têm prazos diferentes de acordo com complexidade do fato. Uma tá mais adiantado e outra exige mais trabalho", disse Janot.