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Em gravação, Mercadante diz que Delcídio livrou Lula e Lulinha de CPI dos Correios

Ato teve apoio de parlamentares da oposição, segundo delação; em diálogo com assessor do senador Delcídio Amaral, ministro da Educação censura conduta do próprio partido, que classificou de 'ato de covardia', quando da prisão do ex-líder do Governo;

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Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Julia Affonso
Por Fausto Macedo , Julia Affonso , Mateus Coutinho e Ricardo Brandt
Atualização:
 Foto: Estadão

Em sua delação premiada, o senador Delcídio Amaral (afastado PT - MS) relatou que seu assessor Eduardo Marzagão gravou conversa em que o ministro da Educação, Aloísio Mercadante, recriminou o comportamento do PT no episódio da prisão do ex-líder do governo, em 25 de novembro de 2015. Segundo Delcídio, o ministro disse a Marzagão que era 'ato de covardia' a nota divulgada pelo partido na ocasião em que foi preso por tentar barrar a Lava Jato.

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"Aloísio Mercadante acrescentou que tal ato era ainda mais grave em razão de várias "broncas" que o depoente havia segurado, de que e exemplo a retirada dos nomes do ex-presidente Lula, e de seu filho Lulinha, do relatório final da CPI dos Correios, o que foi feito, inclusive, com o apoio de parlamentares da oposição", declarou o senador.

Delcídio afirmou que Mercadante 'ainda durante as conversas mantidas com Eduardo Marzagão e ao tocar no assunto da CPI dos Correios, recordou que o depoente tornara-se persona non grata no PT pela sua atuação naquela Comissão Parlamentar de Inquérito, bem coma afirmou que fizeram ao depoente uma covardia por ocasião de sua prisão'. "Que tal ato de covardia foi represento, particularmente, pela nota emitida pelo presidente do PT, Rui Falcão."

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