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Em '2038', ex-advogado de petista critica projeto do PT

Max Telesca conta em livro a história de Lisarb - Brasil ao contrário -, uma nação fictícia, e de Lucas, o 'líder maior e grande companheiro'

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Foto do author Fausto Macedo
Por Julia Affonso , Mateus Coutinho e Fausto Macedo
Atualização:
 Foto: Estadão

A corrupção como principal engrenagem política e econômica e de uma nação. É o tema do livro '2038 - A institucionalização da cleptocracia num futuro não muito distante' (Editora Chiado).

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De autoria do advogado Max Telesca, o livro conta a história de Lisarb - Brasil ao contrário -, uma nação fictícia onde a reversão de valores deu sentido ético a um novo pacto social, a Doutrina da Aceitação. Trata-se, nas palavras do autor, de 'uma espécie de concertação nacional conduzida pelo personagem Lucas, intitulado Líder Maior e Grande Companheiro, de habilidade política ímpar e fundador da principal legenda de Lisarb, o Partido Ético e Verdadeiro, PEV'.

Embora Max Telesca afirme tratar-se apenas de ficção, sua crítica é dirigida ao projeto do PT. Telesca destaca que foi advogado do PT em Brasília, assessorou o partido em diversas frentes e atuou lado a lado com alguns nomes de peso da legenda.

No célebre julgamento do Mensalão, no Plenário do Supremo Tribunal Federal, ele recitou trechos de uma música de Cazuza, 'O tempo não para', na defesa de uma ex-assessora do PT, ré na Ação Penal 470, que acabou absolvida. Na ocasião, dirigindo-se ao então procurador-geral da República, Roberto Gurgel, o advogado disse. "Senhor procurador, sua piscina está cheia de ratos. Suas ideias não correspondem aos fatos."

'2038' será lançado em Brasília no dia 23, em coquetel na Livraria Cultura. Depois, em Porto Alegre, na Palavraria Livraria e Café, em 3 de setembro.

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