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Eduardo Cunha diz ter apresentado Geddel e Henrique Alves a Funaro

Interrogado nesta segunda-feira, 6, na Justiça Federal em Brasília, ex-presidente da Câmara disse 'não ter conhecimento de ilícitos' dos dois ex-ministros que, como ele, estão presos

Por Fábio Serapião/BRASÍLIA
Atualização:

Geddel Vieira Lima. Foto: André Dusek/Estadão

O ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB/RJ) afirmou em interrogatório da Operação Sépsis na manhã desta segunda-feira, 6, em Brasília, ter apresentado os peemedebistas Geddel Vieira Lima e Henrique Eduardo Alves ao corretor Lúcio Bolonha Funaro. Embora tenha confirmado ter viabilizado os encontros, Cunha disse não ter conhecimento sobre possíveis ilícitos praticados por eles após a apresentação.

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No caso de Geddel, preso na Papuda, Cunha disse ter feito um pedido para Funaro emprestar sua aeronave à época que o pai do ex-ministro precisava ser levado para São Paulo com urgência para tratamento médico. Cunha não citou a data exata. "Depois passaram a ter convivência próxima", disse Cunha.

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Sobre Henrique Alves, o ex-deputado contou tê-lo apresentado ao corretor durante um almoço, em 2012, na casa do empresário Joesley Batista, da JBS. A finalidade do encontro, disse Cunha, era apresentar o peemedebista a Joesley 'com objetivo de captar recursos para a campanha municipal em Natal(RN)'.

Como Funaro estava presente, Cunha diz ter intermediado a apresentação.

Interrogatório. O depoimento de Cunha é mais uma etapa da fase de interrogatórios dos réus na ação penal derivada da Operação Sépsis, que investiga o pagamento de propina por grandes empresas para liberação de aportes do Fundo de investimento do FGTS.

Já foram ouvidos o ex-vice-presidente de Fundos e Loteria da Caixa Fábio Cleto, o empresário Alexandre Margotto e o corretor Lúcio Bolonha Funaro. Após o ex-deputado, será a vez de o ex-presidente da Câmara Henrique Eduardo Alves ser interrogado pelo juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara Criminal Federal em Brasília.

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