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Direto da PF, onde está preso, Lula depõe hoje por ex-aliado Cabral

Ex-presidente foi arrolado como testemunha do ex-governador do Rio no processo da Operação Unfair Play, mas audiência não será na Justiça Federal de Curitiba, como acontece nos processos da Lava Jato

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Por Luiz Vassallo , Julia Affonso e Ricardo Brandt
Atualização:

Lula. Foto: REUTERS/Leonardo Benassatto

O ex-presidente Lula depõe nesta terça-feira, 5, por videoconferência, como testemunha de defesa de seu antigo aliado, o ex-governador do Rio Sergio Cabral (MDB). O depoimento do petista não será realizado na sede da Justiça Federal em Curitiba, como é usual entre os presos da Lava Jato, mas na própria sede da Polícia Federal, onde ele está preso desde 7 de abril.

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O depoimento de Lula está marcado para ter início às 10h da manhã, transmitido para a Justiça Federal do Rio, onde corre a ação contra Cabral. Equipamento de filmagem foi montado na sede da PF em Curitiba, onde o ex-presidente cumpre pena de 12 anos e um mês de reclusão no caso triplex, para que ele preste declarações sobre o emedebista.

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Havia uma grande expectativa sobre um eventual deslocamento do ex-presidente da sede da PF até a Justiça Federal. Seria a primeira vez que Lula deixaria a prisão, desde que lá chegou há quase dois meses.

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Ele deve falar sobre Cabral nos autos de ação penal na Operação Unfair Play, deflagrada contra esquema de compra de votos para a escolha do Rio como sede olímpica de 2016.

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De acordo com a denúncia, o ex-governador, o ex-presidente do Comitê Olímpico do Brasil (COB) Arthur Nuzman e o diretor de operações e marketing do COB Leonardo Gryner solicitaram diretamente ao empresário Arthur Soares propina de US$ 2 milhões para os senegaleses Papa Diack e Lamine Diack. O valor garantiria votos para o Rio.

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