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Delator dos US$ 100 milhões tira tornozeleira

Pedro Barusco, que confessou ligação com esquema de propinas na Petrobrás, já está livre do monitoramento

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Por Ricardo Brandt e enviado especial a Curitiba
Atualização:

Ex-gerente da Petrobrás Pedro Barusco. Foto: Ueslei Marcelino/Reuters

Pedro Barusco, emblemático delator da Operação Lava Jato, recebeu autorização judicial para tirar a tornozeleira eletrônica que o manteve sob monitoramento nos últimos dois anos. A decisão é da juíza da 12ª Vara de Execuções Penais de Curitiba Carolina Lebbos.

Barusco era gerente de Engenharia da Diretoria de Serviços da Petorbrás, então sob comando de Renato Duque.

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Alvo da Lava Jato, Barusco se livrou da prisão ao fechar acordo com a Procuradoria.

Ele confessou ter recebido propinas de US$ 100 milhões de empreiteiras que integraram o cartel que assumiu o controle de contratos bilionários da Petrobrás.

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O próprio Barusco abriu mão da fortuna que amealhou de forma ilícita. Os US$ 100 milhões que depositou em contas na Suíça já foram repatriados.

Ao autorizar Barusco sem tornozeleira, a juíza Carolina Lebbos advertiu. "Fica o executado advertido de que o cumprimento da pena sob o novo regime baseia-se na sua autodisciplina e senso de responsabilidade. No caso de descumprimento injustificado, estará sujeito o executado à regressão de regime e a não extensão do benefício a outras eventuais condenações, consoante os termos da sentença condenatória e do acordo de colaboração premiada homologado."

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