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De 'Todo Feio' a 'Las Vegas', veja quem são os políticos da lista da propina da Odebrecht

Delator Claudio Melo Filho revela quem são os deputados, senadores e outros personagens ocultos em ao menos 39 codinomes usados pelo setor de pagamentos ilícitos da empreiteira; ex-deputado Inaldo Leitão era chamado de 'todo feio'

Foto do author Fausto Macedo
Por Mateus Coutinho , Ricardo Brandt , Fabio Serapião e Fausto Macedo
Atualização:

Com atuação no setor de Relações Institucionais da Odebrecht em Brasília desde 2004, o ex-diretor da área na empreiteira Cláudio Melo Filho revelou em sua proposta de delação premiada encaminhada à Procuradoria da República os nomes de ao menos 39 políticos por trás dos apelidos utilizados pelo "departamento da propina da Odebrecht".

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Em um tópico específico de sua delação, ele detalha como era a relação da empreiteira com cada um dos políticos, os pedidos, trocas de favores e os pagamentos, ora por meio de dinheiro vivo do Setor de Operações Estruturadas - nome oficial do departamento da propina revelado pela Lava Jato - ora por meio de doações oficiais.

Além dos agora já conhecidos "Angorá" (Moreira Franco), "Justiça" (Renan Calheiros), "Caju" (Romero Jucá), "Babel" (Geddel Vieira Lima), "Primo" (Eliseu Padilha), "Carangueijo" (Eduardo Cunha) e "Ferrari" (Delcídio Amaral) ele revelou os verdadeiros políticos (alguns já ex-deputados e ex-senadores) por trás de uma gama de codinomes que movimentava o setor que cuidava dos pagamentos ilícitos da maior empreiteira do Brasil. Em nem todos os casos, contudo, o delator relata se houve pagamentos ilegais ou trocas de favores, muitas vezes por se tratarem também de políticos com os quais ele não mantinha relacionamento. Confira abaixo os apelidos e como eles aparecem na delação de Cláudio Melo:

Senador Cristovam Buarque. Foto: Jane de Araújo/Agência Senado
 Foto: Estadão

 

O ex-ministro Henrique Eduardo Alves. Foto: REUTERS
 Foto: Estadão

Anderson Dornelles, ao lado direito da foto. Ex-presidente não é citada como destinatária de propina Foto: Estadão
 Foto: Estadão

O senador José Agripino Maia é presidente nacional do DEM. Foto: Beto Barata/Estadão
 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

 

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão
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 Foto: Estadão

 

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 Foto: Estadão

Senadora Lúcia Vânia. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
 Foto: Estadão

 

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

Mário Negromonte. Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados
 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

O deputado federal Heráclito Fortes (PSB-PI). Foto: Divulgação

Arthur Virgílio (PSDB), também citado na delação Foto: Estadão
 Foto: Estadão

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) Foto: Estadão
 Foto: Estadão

 Foto: Estadão
 Foto: Estadão

Aécio Neves. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
 Foto: Estadão

 

O ex-senador Gim Argello. Foto: Reprodução

 

 Foto: Estadão
Ciro Nogueir  
 Foto: Estadão

COM A PALAVRA, ANDERSON DORNELLES:

"A respeito das informações divulgadas pela imprensa relativas à delação do Sr. Claudio Mello Filho, as quais fui citado, informo que nunca estive em reunião na sede da Odebrecht, nunca solicitei ou recebi qualquer ajuda financeira, nem tão pouco autorizei terceiro que o fizesse em meu nome. Informo também que, em minhas funções nunca fui responsável pela agenda da ex Presidente da República Dilma Rousseff."

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Anderson Dornelles

COM A PALAVRA, A ASSESSORIA DE ROMERO JUCÁ:

"O senador Romero Jucá desconhece a delação do senhor Claudio Melo Filho mas nega que recebesse recursos para o PMDB. O senador também esclarece que todos os recursos da empresa ao partido foram legais e que ele, na condição de líder do governo, sempre tratou com várias empresas mas em relação à articulação de projetos que tramitavam no Senado. O senador reitera que está à disposição da justiça para prestar quaisquer esclarecimentos."

 

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