Ao requerer ao juiz Marcelo Bretas, da 7.ª Vara Criminal Federal do Rio, a conversão da prisão temporária do presidente do Comitê Olímpico Brasileiro, Carlos Arthur Nuzman, em regime preventivo - sem prazo para terminar - , a Procuradoria da República destacou a importância de 'preservar o ambiente de coleta livre de sua atuação e interferência, o que certamente restaria prejudicado com a liberdade de Carlos Nuzman'.
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O GRANDE PODERNuzman e seu braço direito Leonardo Gryner foram presos na quinta-feira, 5, por suspeita de envolvimento em um esquema de corrupção para a compra de voto africano nas eleições que escolheram o Rio como sede dos Jogos Olímpicos/2016.
"Carlos Nuzman manteve-se na Presidência do Comitê Olímpico Brasileiro por mais de 20 anos! Nessa condição, é evidente o grande poder que exerce não apenas sobre o Comitê em si, mas também sobre todas as pessoas que lá trabalham. Desta feita, o mero afastamento do exercício de suas funções é medida absolutamente insuficiente para impedir que atue no sentido de interferir na produção de provas", sustentam os 9 procuradores da força-tarefa da Operação Unfair Play.