Por Ricardo Brandt
CURITIBA - O ex-diretor da Petrobrás Paulo Roberto Costa chegou às 13h05 na Justiça Federal em Curitiba (PR) para depor nos autos da Operação Lava Jato. Ele chegou ao Estado em um voo comercial escoltado por policiais federais.
É a primeira vez que Costa fala formalmente ao juiz federal Sérgio Moro no processo em que é réu por desvios e lavagem de dinheiro nas obras da Refinaria Abreu e Lima. São ao todo dez denunciados na ação penal. Na ação, o doleiro Alberto Youssef também é réu. Ele chegou às 13h em um carro da PF.
Na sede da Justiça Federal, Costa chegou escoltado e com os vidros fechados. Os demais réus no processo também acompanham a audiência que deve seguir até a noite.
O juiz Sergio Moro comunicou em despacho nesta quarta-feira que depois da audiência de Costa vai decidir sobre o novo pedido de acesso à delação feito pela Petrobrás.
Paulo Roberto Costa começou a depor por volta de 14 horas. Assim que encerrar seu relato, ele será transferido para o Rio, onde cumpre prisão em regime domiciliar, conforme prevê o acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal.
O ex-diretor da Petrobrásacabou seu depoimento à Justiça Federal de Curitiba por volta das 16h. Foram duas horas de audiência em que foi ouvido separadamente. Quem fala agora ao juiz Sérgio Moro é o doleiro Alberto Youssef.
Além de Costa serão interrogados, como réus da ação penal sobre corrupção e lavagem de dinheiro das obras da refinaria Abreu e Lima, os outros denunciados: Pedro Argese, os irmãos Leandro e Leonardo Meirelles, do laboratório Labogen, o doleiro Alberto Youssef, Esdras Arantes Ferreira, Márcio Bonilho, do Grupo Sanko Sider, Murilo Barrios, Antonio Almeida Silva e Waldomiro de Oliveira, este da MO Consultoria, por meio da qual Youssef pagava propinas, segundo o Ministério Público Federal.