O ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot voltou a recorrer às redes sociais, nesta terça-feira, 3, para revelar sua preocupação com o julgamento desta quarta, 4, no Supremo Tribunal Federal - os ministros vão por em pauta pedido de habeas corpus preventivo do ex-presidente Lula, um apelo derradeiro para tentar se livrar da prisão da Lava Jato, que o condenou a 12 anos e um mês de reclusão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro no processo do triplex.
"Chamamos a atenção do mundo", anotou Janot.
Nos últimos dias, o ex-procurador-geral tem se empenhado na cruzada pela preservação da prisão imediata de condenados em segundo grau judicial. No domingo, 1, ele postou. "Vamos todos nos mobilizar? Cidadania ativa e proativa."
Janot subscreve o super manifesto protocolado na segunda, 2, no Supremo - mais de 5 mil promotores, procuradores e magistrados endossam Nota Técnica pela prisão já de apenados por colegiado.
O mais recente post de Janot, nesta terça, 3, faz alusão direta a uma entrevista publicada pela BBC Brasil com o chefe anticorrupção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o esloveno Drago Kos.
Drago Kos adverte que uma eventual mudança na decisão do Supremo ergueria dúvidas sobre o embate contra a corrupção e malfeitos no Brasil, sobre o sentido da Operação Lava Jato e seria encarada como 'sinal muito ruim' para a comunidade internacional.
"Espero que possamos enviar um sinal positivo", escreveu Janot.