A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) afirmou, em nota enviada à imprensa na manhã desta segunda-feira, 30, que a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, demonstrou "o seu compromisso com a celeridade processual" ao homologar a delação de 77 executivos e ex-executivos da Odebrecht.
"A delação homologada permitirá a identificação dos envolvidos na prática das infrações penais e na recuperação dos recursos desviados pela corrupção", diz a nota da Ajufe, assinada pelo presidente da associação, Roberto Veloso.
A decisão da ministra - de homologar ela mesma a delação da Odebrecht - também foi elogiada pelo presidente nacional da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Claudio Lamachia.
"A homologação é um ato de justiça não apenas à memória do ministro Teori Zavascki, mas de garantia à sociedade de que o julgamento da Lava Jato não será interrompido ou mesmo atrasado, beneficiando corruptos e corruptores", disse Lamachia.