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'Atuação de Joaquim Barbosa será lembrada por sua truculência', diz advogado de condenado no mensalão

Alberto Toron, que defendeu ex-deputado João Paulo Cunha, afirma que aposentadoria do presidente do STF ‘não vai deixar saudades’

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Por Fausto Macedo
Atualização:

O criminalista Alberto Zacharias Toron, que defendeu o ex-deputado João Paulo Cunha (PT/SP) no processo do mensalão, disse nesta quinta feira, 29, que "o legado de Joaquim Barbosa é, no mínimo, decepcionante".

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"Ele ingressou no STF, segundo se dizia na época, mais pela condição étnica do que em razão do seu notório saber jurídico", declara Toron. "Isso, na época, já havia causado certa perplexidade. Sua atuação, pesa dizê-lo, será lembrada pela truculência no trato e, mais grave, não apenas com advogados, mas também com representantes das entidades de juízes e, pior ainda, com seus colegas de Corte."

Toron, no canto esquerdo da foto, com outros defensores de condenados no mensalão. Foto: Ed Ferreira/Estadão

"Conseguiu brigar com o ministro Marco Aurélio, depois com o ministro Gilmar Mendes, Peluso e, por fim, insultou o ministro Ricardo Lewandowski que é uma moça no trato com todos. Intolerância com as opiniões alheias também é outra marca dele", afirma Toron.

"Por outro lado, no Conselho Nacional de Justiça, que tem a ver com uma ação política sobre o Poder Judiciário como um todo, não há uma ação que possa ser lembrada como uma grande novidade ou mudança", ressalta o criminalista. "Enfim, sua aposentadoria não vai deixar saudades."

 

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