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Assista à delação de Alexandre Margotto

Veja o vídeo do longo relato do empresário que aponta para propinas de Eike Batista a Eduardo Cunha e ao operador financeiro do ex-presidente da Câmara Lúcio Funaro e cita o ex-ministro do governo Temer Geddel Vieira Lima e Joesley Batista, da holding J&F

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Foto do author Beatriz Bulla
Por Fabio Serapião , Fabio Fabrini e Beatriz Bulla
Atualização:

O empresário Alexandre Margotto fechou acordo de delação premiada com o Ministério Público Federal em Brasília. Seu longo depoimento foi gravado em vídeo pelos procuradores da República. Margotto relata minuciosamente como funcionava a máquina de propinas a partir da influência do ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha e de seu suposto operador financeiro Lúcio Bolonha Funaro nos negócios da Caixa Econômica Federal.

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A J&F, por meio de nota de sua assessoria de imprensa, negou a intermediação e que Joesley Batista tenha participado de qualquer encontro entre Funaro e Eike. Ainda segundo a empresa, suas relações comerciais com Funaro "são lícitas, legais e devidamente documentadas."

A empresa reitera também que está à disposição do MPF e da Justiça caso haja algo a acrescentar. Sobre Margotto, a J&F afirma que nenhum de seus executivos "tiveram ou têm qualquer relação" com ele.

A defesa de Cunha e de Funaro não responderam aos contatos da reportagem. A defesa de Eike Batista não foi encontrada para comentar a afirmação de Margotto.

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