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'As equipes brigavam por areia e cimento', diz testemunha do sítio de Atibaia

Patrícia Fabiana Melo Nunes disse ao Ministério Público de São Paulo que 'o boato que correu era que o sítio pertencia a Luiz Inácio Lula da Silva'

Foto do author Fausto Macedo
Foto do author Julia Affonso
Por Ricardo Brandt , Fausto Macedo , Julia Affonso e enviado especial a Curitiba
Atualização:

Imagem aérea do sítio em Atibaia (SP) 

A comerciante Patrícia Fabiana Melo Nunes, que foi sócia proprietária do Depósito Dias - suposta fornecedora de materiais de construção para as empreiteiras que reformaram o sítio Santa Bárbara, no município de Atibaia (SP), frequentado pelo ex-presidente Lula e seus familiares - declarou ao Ministério Público de São Paulo que 'as equipes (responsáveis pelas obras) brigavam por areia e cimento'. Patrícia depôs no dia 10 de fevereiro.

A força-tarefa da Operação Lava Jato está convencida que a OAS e a Odebrecht bancaram as mudanças na propriedade rural, na qual o petista esteve 111 vezes. Segundo Patrícia 'o boato que correu era que o sítio pertencia a Luiz Inácio Lula da Silva'.

Trecho do depoimento de Patrícia Fabiana Melo Nunes 

Trecho do depoimento de Patrícia Fabiana Melo Nunes 

A reforma ocorreu no segundo semestre de 2010, segundo Patrícia.

A comerciante citou os nomes do 'engenheiro Frederico' e do 'arquiteto Neto' como dois profissionais que se dedicaram ao empreendimento. "Outras pessoas que reformavam o sítio faziam pagamentos em dinheiro vivo", revelou a testemunha.

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Segundo Patrícia, 'ninguém comparecia em seu comércio uniformizado'.

Ela concluiu que 'havia outras empresas no local porque havia conflito entre as equipes, tais como brigavam por areia e cimento'.

A defesa do ex-presidente afirma que Lula e seus familiares não são proprietários do Santa Bárbara.

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