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Aliados não descartam Lula em ato público após interrogatório

Segundo ex-ministro da Secretaria Geral da Presidência Gilberto Carvalho, ex-presidente, que será ouvido nesta quarta-feira pelo juiz Moro, tomará decisão sobre participação em manifestação depois da audiência

Por Ricardo Brandt , Ricardo Galhardo , Valmar Hupsel Filho e enviados especiais a Curitiba
Atualização:

Integrantes do MST iniciam acampamento em terreno cedido pela rodoferroviária de Curitiba para manifestações e acompanhamento do depoimento do ex-presidente Lula. Foto: Alex Silva/Estadão

Aliados de Luiz Inácio Lula da Silva não descartam a possibilidade de o ex-presidente participar de um ato público em Curitiba, na noite desta quarta-feira, 10, após o interrogatório a que ele será submetido pelo juiz federal Sérgio Moro, da Operação Lava Jato.

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"Não está descartada a hipótese, mas o ex-presidente só vai decidir sobre isso depois do depoimento", disse o ex-ministro-chefe da Secretaria Geral da Presidência da República na gestão Lula, Gilberto Carvalho, um dos seus principais interlocutores.

Para Carvalho, a principal preocupação é evitar que o interrogatório se transforme em um ato político. "Vamos fazer disso um ato de solidariedade a Lula e um debate político contra as reformas", disse. "O presidente Lula vai decidir só depois do depoimento essa questão. Vai ser analisada por ele e seus advogados no momento oportuno", completou o deputado Paulo Pimenta (PT-PR).

A Frente Brasil Popular, que está organizando vigílias na noite desta terça-feira, 9, e durante toda a quarta, 10, pretende concentrar a militância em frente à Catedral de Curitiba, na Praça Tiradentes. A expectativa dos organizadores é reunir cerca de 30 a 50 mil pessoas. "Fizemos o convite a Lula. Vamos ver se ele aparece", disse o coordenador da Frente, Raimundo Bonfim.

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