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Advogado do escritório que defende Aécio na Lava Jato foi raptado com um dia de vida

Levado da maternidade em Brasília, há 31 anos, Pedro Júnior Rosallino Braule Pinto, o Pedrinho, estudou Direito e hoje trabalha para renomado escritório de advocacia em Brasília que representa senador afastado

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Por Julia Affonso
Atualização:

Pedrinho e os pais biológicos em 2002. FOTO DIGITAL: JOSE PAULO LACERDA/AE Foto: Estadão

O advogado Pedro Junior Rosalino Braule Pinto é um dos advogados do escritório que defende o senador Aécio Neves (PSDB-MG) na Operação Lava Jato. O defensor é o Pedrinho, raptado em Brasília, em 1986.

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Naquele ano, Pedrinho foi levado do hospital com um dia de vida pela empresária Vilma Martins Costa. A mulher se identificou como assistente social, raptou o menino e o registrou como Osvaldo Borges Junior. Vilma foi presa em 2003.

Em novembro de 2002, Pedrinho reencontrou seus pais biológicos Jayro Tapajós e Maria Auxiliadora Braule Pinto. Em 2004, o juiz Paulo Eduardo Nori Mortari, da Vara de Registros Públicos de Brasília, atendeu ao pedido de Pedrinho, cancelou o registro feito em Goiânia por Vilma Martins Costa e o menino passou a usar nome escolhido pelos pais biológicos.

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A história de Pedrinho inspirou livro e filme. 'O caso Pedrinho', do jornalista Renato Alves, conta a história dos pais em busca do filho desaparecido. Já 'Mãe só há uma', da cineasta Anna Muylaert, desdobra o caso de Pedrinho.

O doutor Pedro Júnior Rosalino Braule Pinto, agora com 31 anos, integra os quadros do tradicional escritório de José Eduardo Alckimin, em Brasília, com atuação destacada nos tribunais superiores.

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