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'Achei interessante as pessoas nas ruas', diz delegado da Lava Jato sobre manifestações

Eduardo Mauat, da força-tarefa que investiga corrupção na Petrobrás, postou no face que 'sem a atuação firme e ativa da sociedade País continuará na constrangedora posição do ranking internacional da corrupção'

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Por Redação
Atualização:
 Foto: Estadão

Por Andreza Matais e Fabio Fabrini

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BRASÍLIA - O delegado Eduardo Mauat, que atuava até julho nas investigações da Operação Lava Jato, em Curitiba, publicou em sua página no face uma mensagem de apoio às manifestações de domingo, 16, que pediram o impeachment da presidente Dilma Rousseff e a prisão do ex-presidente Lula. Na mensagem, postada às 23h16 do domingo, Mauat parabenizou os brasileiros que foram às ruas "seja de que forma ou em defesa de que idéia tenha sido" para protestar contra a corrupção.

"A corrupção e a desorganização/ineficiência das organizações por conta desta vem trazendo mais problemas para o nosso dia-a-dia do que grande maioria imagina (saúde, educação, segurança)".

O delegado afirmou ao Estadão que decidiu se manifestar nas redes sociais por achar "importante que as pessoas participem, se conscientizem".

Sobre se o post pode prejudicar sua volta à Lava Jato, afirmou: "Se houver retaliação, isso significará uma interferência indevida."

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Ele disse que pediu afastamento da Lava Jato no final de julho porque "estava cansado", mas que pretende retornar até porque disse ter agenda a cumprir nesta semana. "O post é meu. Não coloquei nada contra A,B ou C. Achei interessante as pessoas nas ruas."

A Polícia Federal informou que Eduardo Mauat é lotado no Rio Grande do Sul e que seu último ato na Lava Jato ocorreu em 31 de julho, mas nada impede que ele retorne à operação em Curitiba, base da investigação sobre propinas na Petrobrás.

 

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