A sentença judicial que tirou do sério o ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB/RJ) tem apenas seis páginas. Nela, o juiz federal Tiago Bologna Dias, da 21.ª Vara Federal Cível de São Paulo, decretou a suspensão da portaria do Ministério das Relações Exteriores que havia prorrogado o passaporte diplomático do filho do peemedebista, Felipe Dytz da Cunha, de 23 anos.
"Há risco de dano à moralidade e à isonomia no uso de passaporte diplomático sem o devido interesse público que assim justifique, o qual, sendo de ordem imaterial, não será passível de adequada reparação", decidiu o magistrado, acatando ação popular movida pelo advogado Ricardo Amin Abrahão Nacle.
Irritado, Eduardo Cunha classificou a decisão de 'absurda'. Ele disse que vai recorrer.