Em 536 páginas, a defesa de Dilma Rousseff, liderada pelo ex-ministro José Eduardo Cardozo, encaminhou à Comissão do Impeachment todos os argumentos pelos quais questiona o processo de impeachment aberto contra ela em maio.
No documento, a palavra golpe é repetida 89 vezes e, apesar do caráter técnico dos argumentos que discutem o mérito do processo, a defesa reforçou a questão política e defendeu que a presidente sofre um processo antidemocrático e que os argumentos da acusação são "meros pretextos retóricos" para afastar a petista. A Comissão do Impeachment volta aos trabalhos no próximo dia 2 de agosto e a expectativa é de que a votação do processo no plenário do Senado ocorra no final do mês.
Confira a íntegra dos argumentos: