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Um olhar crítico no poder e nos poderosos

Opinião|Tchau, querido!

A decisão do ministro Teori Zavaski de afastar Eduardo Cunha não apenas da presidência, mas também da própria Câmara, confirma cinco previsões:

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Atualização:

1 - O Supremo Tribunal Federal fez aquilo que a Câmara se nega a fazer há seis meses, apesar de todas as provas contra Eduardo Cunha;

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2 - Cunha, enfim, caiu antes da presidente Dilma Rousseff, seu alvo principal;

3 - Michel Temer se livra do seu maior problema sem ter de mexer um dedo para isso. Ele tira Cunha do caminho sem entrar em confronto com ele e atrair sua poderosa ira;

4 - Cunha é só o começo. Políticos, ponham as barbas de molho, porque o procurador geral da República, Rodrigo Janot, vem quente e o Supremo está fervendo;

5 - Com o indescritível Valdir Maranhão substituindo Cunha, vai entrar em ação o "alto clero" da Câmara, criando um cordão de isolamento de Maranhão e fazendo o que tem de fazer. À frente, deputados como Jarbas Vasconcelos, Heráclito Fortes, Rubens Bueno, José Carlos Aleluia, entre muitos outros. Tomara que os melhores do PT participem.

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Resumo da ópera: Temer está tropeçando na montagem do ministério, mas, no mais, as coisas estão indo bem. É o Brasil sendo passado a limpo.

Opinião por Eliane Cantanhêde

Comentarista da Rádio Eldorado, Rádio Jornal (PE) e do telejornal GloboNews em Pauta

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