Será na próxima segunda-feira. Dia de quorum baixo. Inicia-se, portanto, a segunda semana do mês sem que tenha sido marcada a data para a votação e com os líderes da base governista dizendo que seria mais prudente só marcar para depois da votação do processo de impeachment de Dilma Rousseff, marcada para o fim do mês. "Prudente" por quê? Segundo eles, para evitar tumulto. Qual tumulto? Nenhum. O que existe mesmo é disposição de empurrar o assunto para, no mínimo, depois das eleições de outubro.
Depois de votado o impeachment, dificilmente haverá quorum na Câmara, pois os deputados estarão envolvidos nas campanhas municipais e Rodrigo Maia avisou que não pretende pôr o caso de Cunha em pauta sem a garantia da presença de pelo menos 400 parlamentares. Há, portanto, um forte aroma de orégano, queijo e tomate no ar de Brasília.