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Cabeça no lugar

Corpos não funcionam sem cabeça. Até aí, temos o óbvio. Constatação meridiana feita pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao apresentar ao Supremo Tribunal Federal denúncia contra o ex-presidente Luiz Inácio da Silva baseado na evidência de que os trabalhos da organização criminosa que tomou de assalto o Estado a partir da delegação popular dada ao PT para comandar o governo central só prosperou porque contou com o aval do detentor do poder superior.

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Por Redação
Atualização:

Janot fez o que faltava: colocou a cabeça no alto do corpo. A organização estava acéfala desde que o STF decidiu excluir José Dirceu do crime de formação de quadrilha e, em consequência, eximi-lo da condição de mandante dos crimes. O tempo passou, as condições objetivas se assentaram e as coisas assumiram seus devidos lugares.

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