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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Verba para confecção de passaportes é a menor em sete anos

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Por Redação
Atualização:

Viagens internacionais demandam documentos como passaporte e, em alguns casos, vistos. Foto: Wilton Junior/Estadão

O valor destinado pelo governo para a confecção de passaportes é o menor dos últimos sete anos. A PF foi autorizada a gastar R$ 145 milhões, enquanto no ano passado o orçamento disponível era de R$ 211,8 milhões. O levantamento foi feito pela ONG Contas Abertas, especializada em orçamento, a pedido da 'Coluna' e considera os valores nominais. A decisão sobre reduzir o valor ocorreu na gestão de Alexandre de Moraes no Ministério da Justiça. Atual ministro do STF, ele optou por destinar mais recursos para a Força Nacional de Segurança, embora tenha sido alertado várias vezes de que era um erro retirar valores justamente dos passaportes.

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Os números. Em 2015 o orçamento para passaporte foi de R$ 204,4 milhões; em 2014 e 2013, de R$ 170 milhões cada ano; em 2012, de R$ 149,6 milhões e, em 2011, R$ 155,8 milhões.

Precisa mais. Do orçamento autorizado para a rubrica passaporte neste ano, o governo liberou até 27 de junho R$ 57,7 milhões. O restante do valor será usado para pagar despesas já realizadas.

A bola é dela. As apostas no Supremo são de que a ministra Cármen Lúcia vai acompanhar Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes e votar pela revisão dos benefícios da delação da JBS.

Vão junto. Nesse caso, Dias Toffoli e Alexandre de Moraes mudariam o entendimento para acompanhar o trio formando maioria. O voto da presidente do STF, portanto, é que vai definir o resultado do jogo.

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Muda a regra. Para a PGR uma decisão nesse sentido terá impacto em outras delações, uma vez que os colaboradores não terão a garantia do acordo.

Reconheço.  Constatação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para interlocutores ontem: "Está tudo uma confusão".

Calma... Mas investidores reagiram bem à saída de Renan Calheiros da liderança do PMDB, o que ajudou a baixar o dólar, e à nomeação de Raquel Dodge para a PGR. Acham que o governo resolveu dois problemas.

Todo apoio. No jantar que ofereceu para Michel Temer ontem, em sua casa, Gilmar Mendes defendeu o nome de Raquel Dodge para substituir Janot.

CLICK. O presidente do Senado, Eunício Oliveira, faz selfie com Renan Calheiros, pouco antes de o senador alagoano deixar a liderança do PMDB.

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 Foto: Orlando Brito/Os Divergentes

Cutucão. No encontro com empresários em Brasília, o prefeito João Doria afirmou ser contra a reeleição, dizendo ter sido "um desastre para o Brasil".

Então, tá. Não deu tempo nem de pensar que se tratava de mais uma troca de farpas com FHC. "Sei que Fernando Henrique teve a melhor das intenções."

Bola rolando. Integrantes da Rede conversam com o presidente do Flamengo, Eduardo Bandeira de Mello, sobre uma eventual candidatura ao governo do Rio.

Confiança. Na última sessão do superintendente-geral do Cade, Eduardo Frade, a filha dele de seis meses deu o recado: usou um macacão com a frase "antitrust baby", fazendo referência ao reconhecimento internacional do órgão.

Ficou. O deputado federal Paulinho da Força (SD-SP) cumpriu pela metade a promessa que fez ao ministro do Trabalho, Ronaldo Nogueira. Ele convenceu Luiz Fernando Emediato a sair da presidência do FI-FGTS, mas não a deixar o cargo no comitê.

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PRONTO, FALEI!

"A equipe será convidada a permanecer e será ampliada, porque fatos novos foram revelados e necessitam de uma atuação célere".

RAQUEL DODGE, Procuradora indicada por Temer para assumir a PGR sobre o que fará no posto, em entrevista ao Estado, no dia 12.

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