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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Janot troca parte da equipe da Lava Jato em Brasília

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Por Redação
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Sinais Particulares/Por Kleber Sales 

Causou estranheza entre investigadores as mudanças efetuadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, no grupo de trabalho da Operação Lava Jato que atua em Brasília. Pessoas com acesso à investigação relacionam a demora em alguns inquéritos às mudanças na equipe. Um caso citado é o da delação de Sergio Machado. Janot demorou cinco meses para dar andamento ao material colhido na delação e, mesmo assim, para abrir procedimentos preliminares. Até agora, a delação bombástica não teve efeito prático. A delação da Odebrecht também se arrasta desde julho. A 35a fase da Operação Lava Jato, que prendeu o ex-ministro Antonio Palocci, apura suspeita de que o petista trabalhava para defender os interesses da empreiteira no governo. A equipe de Janot criticou a PF por considerar que essa fase da operação atropelou a delação da Odebrecht. Mas os 13 procuradores da força-tarefa de Curitiba assinaram documento respaldando a conversão da prisão de Palocci de temporária para preventiva. O que demonstra também que o clima entre os procuradores de Curitiba e a "turma de Janot" em Brasília não está nada bem.

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