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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Salário de prefeito em SP pode alcançar R$ 33 mil

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Por Redação
Atualização:

Antonio Donato. Foto: Ernesto Rodrigues/Estadão

A Mesa da Câmara de Vereadores de São Paulo vai se reunir daqui a dez dias para discutir reajuste salarial para o prefeito, vice, secretários e para eles próprios. O presidente da Câmara, Antonio Donato (PT), revela que a tendência é elevar o subsídio do prefeito dos atuais R$ 24,1 mil para R$ 33 mil, o que já valeria para João Doria. Donato disse que o salário dos vereadores também deve subir. Hoje, ganha, R$ 15.031,76 bruto. As Câmaras têm até o final do ano para decidir sobre o tema. Se nada for aprovado, os salários da próxima gestão congelam.

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A justificativa de Donato é a mesma de colegas de outras cidades. O salário do prefeito é o teto para o funcionalismo. Portanto, se ele tiver um subsídio baixo, fica difícil atrair quadros qualificados para a gestão pública, uma vez que os valores a oferecer serão menores ainda.

Na campanha eleitoral, João Doria prometeu doar o salário para instituições de caridade.

O presidente da Confederação Nacional dos Municípios, Paulo Ziulkoski, diz que quem não reajustou os subsídios dos prefeitos, vai fazê-lo com base na mesma dicotomia de SP. "A maioria das Câmaras está preocupada com a repercussão na mídia, mas o subsídio do prefeito influencia todo o funcionalismo. Há cidades em que não se consegue contratar médicos por causa dos valores. O prefeito ganha pouco e o médico não aceita receber menos ainda. A maioria vai aumentar ou já aumentou", concluiu Ziulkoski.

Saiba mais: Os prefeitos não podem ganhar mais do que os ministros do STF, cujo vencimento é de R$ 33.700. Há um projeto no Senado que eleva o valor dos vencimentos dos magistrados para 39.200 a partir de Janeiro de 2017.

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