PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Renan se distancia e Planalto liga o alerta

-

Por Luiza Pollo
Atualização:

 Foto: ED FERREIRA/ESTADAO

O governo registrou o movimento feito pelo presidente do Senado, Renan Calheiros, assumindo posições contrárias aos interesses do Palácio do Planalto e da equipe econômica. O primeiro sinal veio quando Renan defendeu que a votação do teto de gastos seja feita apenas depois do julgamento do impeachment. Logo depois, decidiu incluir na pauta de votação de hoje do Senado projeto que amplia o Supersimples. Do jeito que a proposta está, o governo federal calcula uma perda estimada em R$ 2,4 bilhões em 2017, bem maior do que aceita.

PUBLICIDADE

No caso do Supersimples, Renan diz que haverá impacto imediato na geração de empregos e benefício aos governadores, o que inclui Renan Filho, que comanda Alagoas.

O governo vai tentar adiar a votação ou alterar o texto. Em meio ao esforço, quer entender por que Renan mudou de comportamento e se isso representa risco na votação do impeachment.

Renan também está pressionando o governo para que assuma a responsabilidade de barrar o reajuste dos servidores. "Ou o País está quebrado ou não está e tem que dar aumento para todo mundo", tem dito aos mais próximos.

Publicidade

Renan recebe os senadores Marta Suplicy e Aloysio Nunes e o governador do Distrito Federal Rodrigo Rollemberg para tratar do Supersimples. Foto: Reprodução/Twitter

Siga a Coluna do Estadão:No Twitter: @colunadoestadaoNo Facebook: www.facebook.com/colunadoestadao

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.