O avanço na Câmara da votação do projeto que abre a possibilidade de ingerência política na Receita pode ter como consequência a saída do secretário-geral do órgão, Jorge Rachid. No cargo desde a gestão Dilma Rousseff, ele tem se movimentado para tentar impedir a conclusão da votação do texto de autoria do governo, mas que foi alterado pelos deputados. Se não tiver sucesso, dizem auditores, sua permanência no cargo ficará inviabilizada. Considerado rígido, Rachid é alvo de críticas de congressistas que têm suas demandas negadas por ele.
Um dos pontos retirados do projeto original foi a obrigatoriedade de o secretário da Receita ser de carreira. O relator, Wellington Roberto (PR-PB), abriu as portas para a nomeação de nome de fora.
Siga a Coluna do Estadão:Twitter: @colunadoestadaoFacebook: facebook.com/colunadoestadao