A PGR levou em consideração no pedido de abertura de inquérito contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) o fato de que agora sim será possível encontrar um caminho de prova para comprovar as denúncias de envolvimento do tucano em suposto esquema de corrupção em Furnas. Em fevereiro, o procurador pediu o arquivamento das investigações envolvendo Furnas por considerar que não havia condições de comprovar a denúncia, já que dois dos citados já haviam morrido. O ex-deputado José Janene, com quem Aécio teria um acordo para controlar a propina de Furnas, e o empresário Aírton Daré, sócio da Bauruense, que teria repassado o dinheiro ilegal.
Na época do arquivamento, Janot já escreveu que se novos fatos surgissem sua decisão seria alterada, o que ocorre agora. A PGR leva em consideração ao pedir abertura de inquérito a possibilidade de comprovação dos fatos.