A Polícia Federal faz nesta quinta-feira, 5, uma nova etapa da Operação Acrônimo. Agentes cumprem mandados judiciais em Brasília a procura de provas para instruir a investigação, que mira suposto esquema de desvio de recursos do governo federal para o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), e pessoas ligadas a ele. O Estado apurou que houve busca e apreensão de documentos no escritório da Odebrecht e na casa de um executivo da empreiteira na capital federal.
As medidas foram autorizadas pelo ministro Herman Benjamin, do Superior Tribunal de Justiça(STJ), que não autorizou a divulgação de nenhum detalhe da ação.
Conforme os inquéritos da operação, que corre em sigilo, empresas que tinham relacionamento comercial com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) pagaram vantagens indevidas ao governador. A instituição é subordinada ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, pasta que ele comandou de 2011 a 2014. Há suspeitas também de financiamento ilegal da campanha do petista ao Palácio Tiradentes.