A discussão da meta fiscal provocou saia-justa entre o presidente em exercício Michel Temer e o ministro interino do Planejamento, Dyogo Oliveira. Segundo presentes na reunião, Oliveira iniciou a fala alinhado com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, favorável ao máximo de R$ 139 bilhões de déficit.
Ele apoiava a ideia, mas mudou ao ser questionado pelo antigo chefe, senador Romero Jucá (PMDB-RR), defensor da meta de 160 bilhões. Dyogo passou, então, a defender folga nas contas e a citar que a arrecadação poderia desapontar.
Insatisfeito com o vai e vem, Temer falou que, se houvesse uma terceira opinião, Oliveira mudaria de ideia de novo.
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