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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Meirelles vai se apresentar na TV como nome do centro

Por Luiza Pollo
Atualização:

Presidenciável do MDB, Henrique Meirelles. Foto: Estadão conteúdo

O ministro Henrique Meirelles (Fazenda) vai para o tudo ou nada em busca do apoio do presidente Temer e dos partidos da base na sua eventual candidatura ao Planalto na eleição de 2018. No programa partidário do PSD, que será veiculado amanhã, ele vai sugerir que o caminho é pelo centro, se colocando como um nome desse campo, e não pelos extremos. Meirelles também vai elogiar "a coragem" do atual governo de fazer as reformas, se colocar como responsável pelo fim da recessão e atacar a gestão da ex-presidente Dilma Rousseff. "O governo anterior quebrou o Brasil", dirá.

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Tem de tudo. Meirelles não vai falar no programa apenas de economia. Também vai abordar temas de forte apelo, como segurança, educação e saúde. A proposta dos marqueteiros é apresentá-lo a um eleitorado que o desconhece.

É teste. Por determinação do presidente do PSD, Gilberto Kassab, o programa será protagonizado pelo ministro. Mas não há garantia de que ele terá o apoio da sigla para disputar em 2018. O próprio diz que só vai concorrer "se tiver chances reais de ganhar".

Tatuagem na testa. Um dos empecilhos de Meirelles é o PSDB. Se os partidos da base de Temer fecharem com Geraldo Alckmin, ele se inviabiliza. Razão pela qual insiste que, se os tucanos desembarcaram do governo, não podem requerer o apoio desse grupo.

Há perdão. O ministro Carlos Marun (Secretaria de Governo), do PMDB, discorda. "De forma nenhuma Alckmin está descartado. Entendo que ele tem tomado atitudes que podem nos aproximar", diz citando o apoio dos tucanos à reforma da Previdência.

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Vem mais. Além de Luís Roberto Barroso, um outro ministro do Supremo pretende enviar à primeira instância processos contra parlamentares que envolvem crimes cometidos fora do exercício do mandato.

A dedo. O esvaziamento da convenção do PMDB ontem foi proposital. O presidente do partido, Romero Jucá, escolheu fazer o evento na semana anterior ao Natal para evitar confusão e questionamentos.

Ausência. Nenhum dos 13 deputados estaduais do PMDB de Minas apareceu. Eles defendem aliança local com o PT.

SINAIS PARTICULARES: Romero Jucá, presidente nacional do PMDB; por Kleber Sales 

Andou. A procuradora Deborah Duprat determinou, ontem, que a ministra Luislinda Valois explique, "com a maior brevidade possível", por que não preenche cargos de chefia.

O caso. O pedido ocorre depois de a Coluna revelar que, no último dia 15, o Fórum Nacional da Criança e do Adolescente protocolou na PGR denúncia contra Luislinda por "gestão irresponsável" e mostrar que há 22 áreas sem chefia.

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Agora vai. Após ser procurada pela Coluna, a ministra nomeou ontem três chefes.

LEIA MAIS: Ministra cita escravidão e pede ao governo salário de R$ 61 mil

CLICK. Após invadir a convenção do PMDB para dar uma bênção no presidente Temer, o pai de santo conhecido como Pai Uzêda fez propaganda dos seus serviços.

 Foto: Isadora Peron

Fazendo dinheiro. A direção do PMDB programa uma campanha para conseguir um milhão de novos filiados. Se alcançar o feito, vai cobrar taxa dos seus membros e deixará de descontar 3% dos salários dos congressistas como forma de financiar a legenda.

Planos B e C. O presidenciável Jair Bolsonaro negocia com o PR e com o PSL sua inscrição para disputar a eleição ao Planalto. A filiação ao Patriota não deu certo até agora. Ele se deu um prazo até o final de março para decidir a legenda pela qual vai concorrer.

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PRONTO, FALEI! 

 Foto: Nilton Fukuda/Estadão

"O PMDB vai fazer aliança com quem, com o PSDB que chutou Michel Temer? Temos que ver", DO PRESIDENTE DO SENADO, EUNÍCIO OLIVEIRA (PMDB-CE), sobre os acordos para as eleições de 2018.

COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA. COLABOROU RAFAEL MORAES MOURA 

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