Amigo de 50 anos e assessor especial do presidente Michel Temer, o advogado José Yunes entregou a carta de demissão. A data do documento está rasurada de 13 de dezembro para 14 de dezembro. No texto, José Yunes diz que viu seu nome jogado no "lamaçal" e afirma ter decidido sair para "preservar sua dignidade".Aliado de Temer, José Yunes foi citado pelo vice-presidente de Relações Institucionais da Odebrecht Cláudio Melo Filho como responsável por receber R$ 10 milhões em espécie em seu escritório, em São Paulo, durante a campanha eleitoral de 2014. Segundo Claudio Melo, a quantia faria parte de um repasse que Temer teria negociado com Marcelo Odebrecht, em reunião no Palácio do Jaburu, em maio de 20, antes de deflagrada a Operação Lava-Jato. Em nota, na semana passada, Temer repudiou "com veemência as falsas acusações do senhor Cláudio Melo Filho". (Naira Trindade)
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