Único filho do ex-presidente Lula a tentar entrar para a política, Marcos Claudio Lula da Silva teve as contas da campanha desaprovadas pelo juiz eleitoral Edson Nakamatu, de São Bernardo do Campo. Ele disputou no ano passado uma vaga de vereador na cidade. Apesar do sobrenome famoso, terminou como o 58º colocado.
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O juiz considerou que houve "omissão de gastos" da campanha, uma "irregularidade grave" que denota "ausência de confiabilidade nas contas prestadas". Lula foi o maior doador do filho. Repassou R$ 50 mil dos R$ 115,2 mil arrecadados. O irmão Fabio Luís Lula da Silva, o Lulinha, doou R$ 5 mil.
A Justiça determinou que Marcos Lula devolva aos cofres públicos R$ 3.300, valor que ele teria arrecadado de forma irregular. Cabe recurso da decisão. "Os extratos bancários não fazem prova da alegada movimentação financeira havida na campanha eleitoral", escreveu o juiz.
O advogado Diego Cano, que defende Marcos Lula na área eleitoral, disse à Coluna que ingressou ontem com recurso. Ele afirma que os problemas apontados pelo juiz já foram sanados. Afirma que a decisão é "eivada de um rigor exagerado", pois "os motivos ensejadores da rejeição das contas eleitorais, estão longe de serem irregularidades insanáveis".
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