O presidente do PSDB, Alberto Goldman, afirmou hoje que a ministra dos Direitos Humanos, a tucana Luislinda Valois, foi muito infeliz ao pedir para acumular a aposentadoria de desembargadora e o salário do cargo alegando que sem isso seria o mesmo que fazer trabalho escravo.
"Ela foi muito infeliz nos seus argumentos", disse Goldman, na convenção do PSDB. A ministra não está presente até o momento.
A solicitação da ministra para furar o teto salarial constitucional foi divulgada pela Coluna do Estadão, em novembro. Depois da revelação, a ministra desistiu do pleito que elevaria seu salário para R$ 62 mil.
Sobre a permanência do senador Aloysio Nunes Ferreira no Itamaraty, Goldman disse que o chanceler é escolha pessoal do presidente Michel Temer e não indicação do partido.
Nunes Ferreira disse que a permanência da ministra Luislinda no cargo não deve ser uma decisão do partido e sim do presidente Temer. (Leonel Rocha e Naira Trindade)