Os partidos podem ganhar um valor adicional no fundo partidário no período eleitoral para ajudar a financiar as campanhas. A ideia, ainda incipiente, é debatida em conversas reservadas e valeria a partir de 2018. A suplementação é alternativa à regra válida para a disputa municipal deste ano, que proibiu doações de empresas. É consenso no meio político que, para a divulgação das candidaturas, é preciso outra fonte de recursos além do atual fundo partidário e das doações de pessoas físicas. O ministro Gilmar Mendes, do TSE, já disse que a regra é muito rigorosa.
A ideia de suplementar o fundo partidário no período eleitoral vem da certeza de que o veto às doações de empresas não será revertido e que, sem dinheiro, os candidatos podem recorrer ao caixa dois. "Ou muda ou teremos novas operações Lava Jato", diz um defensor.
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