
O operador Lúcio Funaro citou Michel Temer nas conversas que teve entre janeiro e fevereiro na Procuradoria-Geral da República, quando negociava fazer delação. Ele participou de cerca de cinco reuniões - duas delas na Papuda, onde está preso, e as outras no prédio no MPF, mas a delação não se concretizou. Quem acompanhou as negociações diz que as conversas travavam quando o tema era JBS. Joesley Batista, dono da empresa, admitiu em delação que pagava mesada de R$ 400 mil para que Funaro não abrisse o bico e que informou Temer sobre isso.
Funaro escreveu numa sala do MPF um resumo do que poderia contar na delação. Não fez isso da Papuda porque após estripulias de outro preso, o ex-senador Luiz Estevão, o presídio passou a ler o que escrevem os internos.
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