No meio da disputa com o governador Geraldo Alckmin para ser candidato ao Planalto, o prefeito João Doria diz que o PSDB não está "dividido" por conta disso. "É um privilégio um partido ter dois bons nomes para a Presidência. Há vários que não têm nenhum", conta, sem assumir a pré-candidatura. Ele minimiza o impacto disso no desempenho dos tucanos nas pesquisas, nas quais aparecem atrás de Lula. "Eu tinha 2% quando comecei a campanha para prefeito. Há que se respeitar sua densidade política, mas o Lula é derrotável", afirma.
Estratégia. Para o prefeito, Lula tem um "passado desgastado" e "isso será lembrado", caso ele consiga validar sua candidatura.
Estilo. Já um dos pré-candidatos tucanos ao governo de São Paulo, Luiz Felipe D'avila, não quer adotar o discurso "antipetista" na campanha. Prefere investir num perfil técnico.
Como dantes. Um ano depois do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, levantamento feito pela Paraná Pesquisas mostra que a maioria da população segue apoiando a decisão.
Tchau de novo. A pesquisa mostra que 60% dos entrevistados continuam a favor do afastamento; e 36,4% são contra. A sondagem foi feita de forma online, entre 18 e 21 de setembro, ouvindo 2.030 pessoas.
Casamento. Do deputado Mandetta (DEM-MS), sobre o PMDB ter cooptado nomes que se filiariam ao seu partido e prometer não fazer mais isso: "Vai enchendo o copo, sabe? É como marido dizendo pra mulher que vai mudar".
Porta aberta. DEM e PMDB duelaram pela filiação do senador Fernando Bezerra (PE), que deixou o PSB. Enquanto as duas siglas batem boca, os socialistas dão de ombro para essa e outras perdas que virão. "Que saiam", diz o ex-governador Renato Casagrande (ES).
Voo solo. O PSB terá candidatos próprios aos governos de São Paulo, Minas, Sergipe, Tocantins e Amapá. O partido vai disputar a reeleição em Pernambuco, Distrito Federal e Paraíba. A sigla também busca nome para o Planalto.
CLICK. Relator da 1ª denúncia contra Temer, Sergio Zveiter (à dir.) diz, de quimono, estar preparado para as "lutas" do porvir.
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Consultoria. Para se defender da acusação da PF de que cometeu insider trading, Wesley Batista disse que um de seus executivos conversou previamente com economistas do Fundo Verde, do investidor Luís Stuhlberger, cuja visão era próxima à da JBS.
Versão. A análise do fundo teria reforçado o entendimento interno de que era preciso comprar dólares no mercado futuro, argumentou o empresário para os investigadores.
Sob suspeita. A PF sustenta que Wesley investiu sabendo que a delação da JBS faria a moeda disparar. O Verde não comentou.
Pindaíba. O prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), avisou ao seu grupo que não tem como fazer campanha em 2018 se as regras de financiamento não mudarem. Afirma ser impossível bancar a disputa só com doações limitadas de pessoas físicas.
Projeto. Neto quer disputar o governo da Bahia.
A SEMANA
25/09 - SEGUNDA-FEIRA
A segunda denúncia contra Temer chega à Câmara
O texto será lido em plenário e o presidente será notificado. É necessária a presença de 51 deputados para abrir a sessão.
26/09 - TERÇA-FEIRA
STF volta a analisar caso envolvendo Aécio Neves
A Primeira Turma do Supremo julga pedido de prisão do tucano Aécio Neves (MG) e de afastamento dele do Senado.
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