PUBLICIDADE

EXCLUSIVO PARA ASSINANTES
Foto do(a) coluna

Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Comando do Congresso teme rebelião do PT na volta do recesso

Por Luiza Pollo
Atualização:

Sinais Particulares: Paulo Pimenta, líder do PT na Câmara; por Kleber Sales 

O acirramento do discurso do PT depois da condenação do ex-presidente Lula preocupa o comando do Congresso. Os trabalhos no Legislativo serão retomados na segunda-feira e o temor é de que os deputados e senadores do partido voltem do recesso com a mesma postura beligerante adotada na defesa de Lula, provocando colegas e atuando para impedir votações. Na Câmara, o alerta é, sobretudo, porque o deputado Paulo Pimenta, com discurso ultrarradical, será o líder da bancada de 57 deputados, a segunda maior da Casa, atrás só do MDB.

PUBLICIDADE

Turma do barulho. No Senado, voltam ao trabalho Gleisi Hoffmann (PR) e Lindberg Farias (RJ). Os dois defendem desobediência civil para impedir a prisão do ex-presidente Lula, condenado a 12 anos e um mês no caso triplex.

Pre-pa-ra. Líder da minoria na Câmara, o deputado José Guimarães (PT-CE) dá o tom: "A oposição vai voltar maior, mais barulhenta e mais 'das ruas'". Para tentar acalmar os ânimos, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), fará uma sessão na terça-feira, das 14 às 16 horas, para que os petistas possam falar à vontade.

Partilha. Maior bancada na Câmara, o MDB abriu mão da comissão mais importante da Casa, a de Constituição e Justiça, para o PP. É lá que são analisados pedidos de impeachment e de abertura de processo pelo Supremo contra ministros e o presidente.

Efeito pesquisa. Depois de a pesquisa Datafolha mostrar que 87% não votariam no nome apoiado pelo presidente Temer, PSDB e DEM trataram de esparramar que o candidato do emedebista é o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles.

Publicidade

Decide, né. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), estuda cobrar do Supremo uma posição definitiva sobre cassação de parlamentares condenados.

Pingue-pongue. A dúvida é porque no caso de Paulo Maluf a ordem é para que a Mesa Diretora casse o mandato dele. Mas no passado, numa decisão envolvendo o senador Ivo Cassol, o Supremo mandou o plenário do Senado decidir. A consulta não paralisa o caso Maluf.

Acorda! Rodrigo Maia não esperou o dia amanhecer para espalhar a notícia do nascimento do quinto filho. Acordou os colegas com um zap disparado na madrugada. "Felipe chegou!"

Segura aí. Ao ser acordado pela mulher, Patrícia, às 3 horas da manhã com a notícia de que ela estava entrando em trabalho de parto, Rodrigo Maia respondeu: "Não dá para esperar até as 7 horas?"

Panelaço. Ao entrar no Dudu Bar, em Brasília, o subchefe para Assuntos Jurídicos do governo, Gustavo do Valle, foi hostilizado por um ex-aluno por compor a equipe de Temer. Gustavo não reagiu.

Publicidade

Conectados. O presidente Michel Temer pegou o celular para telefonar para o prefeito João Doria (SP), na terça, quando, ao mesmo tempo, chegou uma mensagem do tucano. Assunto em comum: eleição.

É nosso. Uma reforma administrativa na Infraero reduziu de 7 para 4 as diretorias da estatal. O presidente, Antônio Claret, extinguiu as três áreas comandadas por apadrinhados do MDB e fortaleceu subordinados afilhados do PR na estrutura da empresa. Claret é indicado do dono do PR, Valdemar Costa Neto.

CLICK. O metrô de São Paulo citou no Twitter o casal #Brumar, formado pela atriz Bruna Marquezine e o jogador Neymar Jr., para explicar o ciclo de "vai e volta" dos trens.

 

Tréplica. O ministro Carlos Marun pediu ajuda do colega Gilberto Kassab para contornar a crise gerada após chamar o senador Otto Alencar (PSD-BA) de "hipócrita", que rebateu com um "cleptomaníaco".

Nocaute. Sobre o assunto, Marun disse à Coluna. "Foi uma forte troca de insultos, só que eu me dirigi a ele com verdades e ele respondeu com mentiras. Mas reconheço que minha declaração foi desnecessária. E, para mim, o assunto está encerrado".

Publicidade

LEIA MAIS: Senador chama ministro de "cleptomaníaco", "desqualificado" e "figura nefasta"

Mistura. A ação que liberou o auxílio-moradia para o juiz Marcelo Bretas é assinada pelo advogado Bruno Calfat, que defendia na época Lindberg Farias (PT) em ação de improbidade. Calfat diz não ver problema.

BOMBOU NAS REDES!

 Foto: Dida Sampaio/Estadão

"Quando perguntarem do seu time de futebol, fale da Previdência", DO PRESIDENTE MICHEL TEMER, lembrando do conselho que um publicitário lhe deu para falar sempre da mudança na aposentadoria.

COM REPORTAGEM DE NAIRA TRINDADE E LEONEL ROCHA

Publicidade

Siga a Coluna do Estadão: Twitter: @colunadoestadao Facebook: facebook.com/colunadoestadao Instagram: @colunadoestadão

 

Comentários

Os comentários são exclusivos para assinantes do Estadão.