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Bastidores da política e da economia, com Julia Lindner e Gustavo Côrtes

Com poucos recursos, partidos vão priorizar candidatos competitivos

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Por Redação
Atualização:

Com dinheiro escasso para bancar as campanhas de 2018 e sem poder contar com financiamento privado, os partidos serão obrigados a ser muito mais seletivos na hora de definir em quais candidatos colocarão recursos. Segundo o ministro da Ciência, Tecnologia e Comunicações, Gilberto Kassab, principal nome do PSD, a tendência será seguida por todas as siglas. "Não tem como ser diferente. A partir de agora, campanhas mais competitivas serão a prioridade. Ninguém vai ter dinheiro para apostar em candidaturas sem chances."

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Planos. Kassab já decidiu que vai disputar as próximas eleições. Ainda reflete sobre se concorrerá ao governo de São Paulo ou uma vaga para o Senado. No limite, aceita ser vice do senador José Serra (PSDB), se ele tentar voltar ao Palácio dos Bandeirantes.

Próximos capítulos. Longe de terminar, a divergência interna no PSDB ganhou outro episódio. Agora, o partido rachou na decisão sobre quem deverá substituir Aécio Neves no comando do partido.

O vento mudou. Já não é consenso a manutenção do senador Tasso Jereissati (CE) no posto. Um forte movimento, que inclui importantes tucanos de São Paulo, quer ver o governador de Goiás, Marconi Perillo, à frente do PSDB.

À espera. Presidente da Comissão de Constituição e Justiça, Rodrigo Pacheco (PMDB-MG) vai designar o líder do DEM, Efraim Filho, para relatar o fim do foro privilegiado para autoridades na Câmara.

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Topa tudo. A aliados, Michel Temer começou a admitir que aceita alterações no texto da reforma da Previdência para que ela seja votada na Câmara.

Bate cabeça. O problema é que até mesmo as possíveis mudanças a serem feitas não são consensuais.

Não arredo o pé. A quem liga para saber se vai recuar da apresentação da "Emenda Lula", Vicente Cândido (PT-SP) diz que "prefere manter a coragem de assumir a autoria do que ter a covardia de recuar".

Apetite. Se os presidenciáveis começaram a colocar seus blocos na rua, os candidatos aos governos estaduais estão mais acelerados ainda.

Duelo. Na Bahia, por exemplo, a possível disputa entre o governador Rui Costa (PT) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), deflagrou uma batalha para mostrar quem realiza mais.

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Vitrines. Costa cunhou o "Correria 300", visitando 300 cidades durante seu mandato. Neto lançou o "Salvador Investe", plano de investimentos de R$3 bilhões,

CLICK. Em ritmo de pré-campanha, o senador Renan Calheiros e seu filho, o governador Renan Filho, participam da entrega de tratores em Messias (AL).

 

O retorno. Destituído do comando do diretório do PSB no Mato Grosso por votar pela reforma trabalhista, o deputado Fábio Garcia conseguiu liminar para voltar à presidência.

Exceções. Ao destituir Garcia, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, entregou o diretório a Valtenir Pereira, ex-PMDB. Detalhe: Valtenir também votou a favor da reforma trabalhista na Câmara.

Nova missão. Diogo Thomson assumiu a Superintendência-Geral do Cade interinamente. Cuidará de investigações importantes, como a do cartel do metrô paulista.

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PRONTO, FALEI!

"Desviam R$ 200 bilhões por ano em corrupção, deixam de aprovar medidas anticorrupção e agora querem colocar a conta disso tudo no nosso bolso.",

DELTAN DALAGNOL, PROCURADOR DA REPÚBLICA.

 

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